Estante: Editora Cosac Naify


Cosac Naify
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Cosac Naify foi uma editora brasileira fundada por Charles Cosac e Michael Naify em 1996 em São Paulo, famosa pela qualidade impecável, publicando livros de arte, arquitetura, cinema, dança, design, fotografia, infantojuvenil, literatura, moda, música, antropologia, sociologia, e teatro.

Em 30 de novembro de 2015, Charles Cosac anuncia o encerramento das atividades da editora. Dentre as causas do fechamento da Cosac Naify, Charles elencou a crise econômica brasileira, a alta do dólar, o aumento da inflação e a burocrática legislação vigente no país. 

Amazon e a Cosac Naify fecharam um acordo para que todos os livros disponíveis no estoque da editora, bem como possíveis reimpressões do catálogo e lançamentos anteriormente previsto até 2017, sejam disponibilizados exclusivamente na Amazon.
Fonte do texto: Wikipédia

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Os livros da Cosac Naify são primorosos. O projeto gráfico é impecável.
Lamentei muito o fechamento das atividades da editora. Sempre que ia ao Salão do Livro e à Bienal aqui no Rio de Janeiro, procurava o estande para trazer algum exemplar para casa.
Consegui adquirir alguns livros através da internet.
Eis aqui alguns exemplares que me orgulho de ter em minha Estante...

ALICE
Lewis Carroll
Ilustrações: Luiz Zerbini (Alice no País das Maravilhas)
Ilustrações: Rosângela Rennó (Alice através do espelho)

"Além de revisitar a conhecida história da menina Alice num País Maravilhoso, onde vive inacreditáveis aventuras acompanhada de seres que agem dentro da lógica do nonsense, o leitor terá a oportunidade de continuar a jornada por um novo mundo, através do espelho. A Caixa Alice + Alice vem com dois livros: o inédito Alice através do espelho, com ilustrações da artista Rosângela Rennó, e a edição especial antes esgotada de Alice no País das Maravilhas ilustrada por Luiz Zerbini, publicada pela Cosac Naify em 2009, desta vez, com uma faca especial na capa. Se na primeira história Zerbini usou um baralho para criar as ilustrações que são um “deslumbramento para os olhos”, conforme o texto de quarta capa de Ana Maria Machado, em Alice através do espelho a artista visual mineira Rosângela Rennó se apropriou de frames de filmes e de algumas das célebres ilustrações de John Tenniel para recriá-los com um efeito de distorção produzido pela interferência de uma lente ao refotografar as imagens. O resultado é uma perspectiva “através da lente”, uma multiplicidade de Alices, como bem demonstrado na arte da capa, que traz uma resina sobre o rosto da menina, em foto tirada pelo próprio Lewis Carroll. A caixa, quando aberta, pode servir de expositor para os dois volumes e tem o interior em papel metalizado, imitando um espelho."




TER UM PATINHO É ÚTIL
Isol - Editora Cosac Naify

"Um menino encontra um patinho e o agarra. Se balança nele, coloca-o no nariz, usa como chapéu, como apito, como cachimbo e até como cotonete para enxugar as orelhas depois do banho... Quando se pensa ter chegado ao final da leitura, ao virar a última página, vem a gostosa surpresa: um outro livro – ou o mesmo livro, sob outra perspectiva. Em Ter um menino é útil, Isol nos apresenta – literalmente – o outro lado da história. A partir de um jogo visual simples e muito divertido, a autora utiliza as mesmas ilustrações para mostrar que qualquer situação pode ter diferentes pontos de vista."


O LIVRO COM UM BURACO
Herve Tullet - Editora Cosac Naify

"O livro com um buraco tem, literalmente, um buraco no meio de suas páginas. Cada dupla traz uma ilustração, que, junto com um pequeno texto orientador, propõe alguma interação com o buraco. Assim, mais do que desenhar, pintar ou recortar, a proposta deste livro é envolver completamente o leitor na brincadeira – ou, melhor dizendo, no buraco: vale colocar o rosto, enfiar o braço, fazer dele uma cesta de basquete e tudo mais que a inventividade permitir."


ESOPO: FÁBULAS COMPLETAS
Ilustrações: Eduardo Berliner

"São 383 fábulas atribuídas a Esopo traduzidas diretamente do grego por Maria Celeste C. Dezzotti, professora da Unesp. Outra novidade proposta pela tradutora é a disposição da moral, que vem separada da narrativa para deixar claro o seu caráter de argumentação – e não de conduta ou comportamento, como se convencionou atribuir às fábulas. 
A editora convidou o jovem artista Eduardo Berliner para também renovar a interpretação pictórica das fábulas, dispostas nesta edição em ordem alfabética. Ao incorporar a ideia de que os textos trazem animais metaforizando homens, Berliner misturou partes dos corpos de animais e de humanos, em situações tão irônicas e perturbadoras quanto as narradas no texto. 
Em nanquim preto, as inteligentes ilustrações dividem espaço com as fábulas impressas em vermelho, dispostas cada uma em uma página, como se a proposta fosse oferecer ao leitor um texto por dia. Esse conceito é reforçado pelo tamanho do livro, de proporções pequenas e confortáveis para a leitura."

EU SEI UM MONTÃO DE COISAS
Ann e Paul Rand - Editora Cosac Naify

"Eu sei um montão de coisas foi o livro de estreia de Rand no universo infantil. Ele, que até então se dedicava apenas ao design de comunicação, encontrou um modo atraente e muito original de se comunicar também com as crianças. As ilustrações acompanham os versos leves e divertidos de Ann Rand. O artista abusa do colorido e preenche todo o espaço das páginas com figuras arredondadas – do espelho ao cachorro de bolinhas, passando por um bolo coberto de cerejas –, movimento circular que se reflete também na narrativa, num constante exercício de descoberta do mundo e de si mesmo. A história se torna, então, um percurso pelo saber e o não saber – ao contar tudo que sabe, o narrador descobre que ainda há muito a conhecer."


BICHOS QUE EXISTEM & BICHOS QUE NÃO EXISTEM
Arthur Nestrovski / Ilustrações: Maria Eugênia
Editora Cosac Naify


ONDE VIVEM OS MONSTROS
Maurice Sendak
Editora Cosac Naify

"Onde vivem os monstros venceu os principais prêmios de literatura infantil, foi traduzido para mais de vinte idiomas e aclamado pela crítica. Na história escrita em 1963, o garoto Max, vestido com sua fantasia de lobo, faz tamanha malcriação que é mandado para o quarto sem jantar. Lá, ele se transporta para uma floresta, embarca em um miniveleiro até desembarcar na ilha onde vivem os monstros. Max, então, fica livre para mandar e desmandar, longe de regras ou restrições. Mas, quando a saudade de casa começa a apertar o peito, Max fica em dúvida sobre suas escolhas. Uma bela obra sobre a infância e a eterna luta entre a liberdade almejada pelas crianças e a autoridade dos pais, fundamental na biblioteca básica de todo leitor."


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