Parlendas

Parlendas
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Amanhã é domingo, pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, bate na gente.
A gente é fraco, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
O Papagaio come milho.
periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
Triste sina de quem ama.
Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, falar inglês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis.
Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta
Por detrás daquele morro,
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado
Tropeiro fala de burro,
Vaqueiro fala de boi,
Jovem fala de namorada,
Velho fala que foi.
Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
A sempre-viva quando nasce,
toma conta do jardim
Eu também quero arranjar
Quem tome conta de mim 
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.
Cala a boca!
Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
Enganei um bobo
Na casca do ovo!
Uni, duni, tê,
Salamê, minguê,
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você!
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão
Com lagartixa
Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração
Fui à feira comprar uva.
Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja
Dedo mindinho,
Seu vizinho,
Pai de todos,
Fura bolo,
Mata piolho..
Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração.
Chuva e sol, casamento
de espanhol.
Sol e chuva, casamento
de viúva.
Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
Pra dona Sofia.
No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda,
Bunda, bunda, bunda,
Mas que falta de respeito,
Peito, peito, peito
Mas que peito cabeludo,
Ludo, ludo, ludo...
Entrou pela perna do pato,
Saiu pela perna do pinto.
O rei mandou dizer
Que quem quiser
Que conte cinco:
Um, dois, três, quatro, cinco.
Lá em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.
Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, pimenta
Um, dois, três.
Cadê o toucinho que estava aqui?
O Gato comeu
Cadê o gato?
No mato
Cade o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo?
A água apagou
Cadê a água?
O Boi bebeu
Cadê o boi?
Amassando o trigo
Cadê o trigo?
A galinha espalhou
Cadê a galinha?
Botando ovo
Cadê o ovo?
O padre bebeu
Cadê o padre?
Rezando missa
Cadê a missa?
Tá na capela
Cadê a Capela?
Tá aqui...
Corre, Cutia,
Na casa da Tia
Corre Cipó
Na casa da Avó
Lencinho na mão
caiu no chão
Moça bonita
Do meu coraão
Um, dois, três.
O macaco foi à feira
Não sabia o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira escorregou
coitada da comadre
foi parar no corredor.

Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme,
Põe a mão no coração. (variação regional)

Em tempo,
uma visitante deixou uma contribuição sobre a parlenda da Batatinha.
Provavelmente, a versão acima, pesquisada de outras fontes, é uma variação regional:

"Batatinha quando nasce
espalha ramas pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração."
Organizado por Ivanise Meyer®

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