Livros de Fátima Miguez
Livros de Fátima Miguez
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Sua trajetória como escritora deve-se ao filho Tiago: “Foi ele quem pressagiou o meu caminho de escritora ao pedir, aos três anos, que lhe inventasse histórias”.
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Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula (Ed. Zeus, 2000)
"Este é livro para aqueles que confiam, ou melhor, para aqueles que têm esperança. Esperança no mundo, na vida. Se o mundo é uma escola, ler a existência é tarefa de todo ser humano, aprendiz. Trabalhar com a criança, que, saber pratica essa leitura intuitivamente, e possibilitar que o lúdico exercício de decodificação se amplie e se renove a cada dia é tarefa da escola, lugar privilegiado onde o professor também deve estar diariamente disposto a descobertas.
Educadores, professores e pais terão aqui material de trabalho, sugestões, relatos de experiências, resultados de pesquisas mas, sobretudo, espaço compartilhado para o pensamento reflexivo sobre a leitura - mola propulsora do desenvolvimento integral da criança."
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A cama que não lava o pé (DCL, 1998)
"A autora conta em versos a história de Zé, um menino que adorava pé de cadeira,
de gente, de bicho... A narrativa poética dá um salto quando Zé conhece o pé de uma cama que,
tal qual o pé de feijão de João, é o passaporte para um mundo de sonhos. As ilustrações acompanham o tom fantasioso do texto."
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Em boca fechada não entra mosca (DCL, 2003)
"A boca da Negra de Tarsila Amaral se abre em intenso falatório no terceiro volume da sérieCom uma história na mão. Fala pela poesia deFátima Miguez o que não se diz, em metáfora à voz brasileira, beiçuda e carnuda, tantas vezes forçada a se calar. O texto celebra também traços da cultura nacional."
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Com o coração na mão (DCL, 2000)
"Brincando com os cinco dedos da mão, aautora converte em verso a trajetória artística do paulista Cândido Portinari. Rimas populares, como a da trova do
“Hoje é domingo”, aparecem em meio ao texto, com ilustraçõesde Graça Lima. Ao final do livro, glossário da biografia e a arte do pintor completam a obra."
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Quem não arrisca não petisca (DCL, 2002)
"Muita saúva e uma viúva. O que uma plantava a outra colhia. Assim a plantação da viúva era devorada. A rivalidade só acaba com a saúva na frigideira. Neste primeiro volume da coleção, a autora transforma saber coletivo em literatura. Por meio da poesia, apresenta provérbios da tradição oral de maneira contextualizada."
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Cada sapo com seu papo, cada princesa com sua sutileza (DCL, 2004)
"Nessa história de amor entre um sapo-menino e uma princesa-menina, provérbios brasileiros viram versos e rimas envolventes em uma adaptação bem brasileira do conto Príncipe-rã ou Henrique de Ferro, dos Irmãos Grimm. As ilustrações de Marilda Castanha envolvem essa narrativa poética."
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Quem vê cara não vê Coração (DCL, 2004)
"A poesia de Fátima Miguez pincela nesse livro a obra de Anita Malfatti. As ilustrações de Graça Lima, parceira na série, revisitam aqui a essência da modernista, na ânsia de ver o coração de quem se fez por meio de inúmeros rostos.
O volume traz biografia e telas da pintora homenageada."
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Paisagens da Infância (Ed. Zeus, 2003)
"Fátima Miguez e Victor Tavares, na obra 'Paisagens da Infância', passeiam, através da poesia, pelas lembranças de uma infância livre e feliz, que enriquecem suas existências de afeto e amizade. Texto e ilustrações caminham em perfeita sintonia e traçam um contraponto entre a infância dos autores e a infância das crianças de hoje."
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Paisagens Brasileiras (DCL, 2003)
"Obras dos artistas Tarsila do Amaral, Candido Portinari e Lasar Segall
inspiram e ilustram este livro.
São 20 poemas que retratam o Brasil, o povo e as tradições, mostrando um pouco da história do movimento que revolucionou as artes
brasileiras no início do século 20. No final do livro, há um apêndice com as biografias dos pintores e comentários sobre os quadros."
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Perto dos olhos, perto do coração (DCL, 2001)
"Um velho ditado Longe dos Olhos, Longe do Coração é ressignificado na travessia do olhar poético, de Fátima Miguez, por algumas telas do artista plástico Lasar Segall. O livro revisita provérbios, onde o presente e o passado se encontram na circularidade da criação. Recriando em conhecido ditado, podemos evidenciar que o que os olhos lêem, o coração sente basta identificar os segredos do coração na poética do olhar."
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Brasil-Menino (DCL, 2006)
A poesia de Fátima Miguez
inspira-se nas obrasde artistas como Almeida Junior, Portinari, Djanira e Orlando Teruz para contar o lúdico e o cotidiano da infância dos meninos do Brasil do período colonial aos tempos atuais. As ilustrações de Pedro Rafael dialogam com a poesia e as obras de arte.
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Brasil-Lendário (DCL, 2009)
"A Cuca, o Bicho-Papão, a Vitória-Régia, o Negrinho do Pastoreio, o Uirapuru e o Curupira estão todos aqui. E não estão sozinhos. Nomes da arte brasileira retratam cores e pinceladas de um Brasil que está na boca do índio, do negro e de todo este Brasil brasileiro. Brasil de peixe, de boi, de Cobra-Grande e sereia. De crença e de fé. É Santo Antônio que prega aos peixes, é Judas que cumpre sua pena. "
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Quando o sabiá canta, nossos males espanta (DCL, 2003)
"Porta-voz da realidade brasileira, é o sabiá que conduzirá essa narrativa poética, contando a história de dois reinos diferentes: o reino do Aqui e o reino do Lá. Em Quando o sabiá canta, nossos males espanta, Fátima Miguez parte de 21 provérbios para envolver o leitor nessa fábula nacional, acompanhada dos traços de André Neves."
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Se essa rua fosse minha (Nova Fronteira, 2013)
"Se essa rua fosse minha nos leva até a Rua da Infância, onde o tempo alcança “uma roda de crianças” no meio da praça, no meio da rua livre e sua. De mãos dadas com a infância vamos entrar na roda e perpetuar essa brincadeira atemporal que devolve à criança sua verdadeira identidade infantil.
Com rara habilidade e poesia, Fátima Miguez cria versos lúdicos que resgatam a cultura popular das cantigas de roda e as brincadeiras tradicionais, apresentando às novas gerações o rico imaginário infantil brasileiro de todos os tempos. Thais Linhares entrou nessa roda e ilustrou Se essa rua fosse minha com maestria, ladrilhando as páginas com pedrinhas de brilhantes para o leitor passar."
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A turma do ABC (Nova Fronteira, 2011)
"A turma do ABC é uma tentativa de, por meio do texto literário, levar o leitor em fase de alfabetização a um encontro lúdico com as letras, com as sílabas, com as palavras em construção. Brincar, ler e criar, neste projeto pedagógico, são verbos que se somam na aquisição das sílabas e precisam caminhar juntos no ato de aprender a ler. É no jogo divertido com a turma do ABC que as “crianças escritoras” vão reunir “as consoantes/ com as vogais ajudantes/ na construção das palavras”. Que esse primeiro encontro com as letras seja um caminho prazeroso e edificante para a formação de um leitor apaixonado com fôlego para folhear todas as leituras do acervo literário que o aguardam no futuro! As ilustrações de Cristina Biazetto vão contribuir, com a leveza divertida dos seus traços, para aguçar mais ainda o interesse pela turma do ABC e pela leitura."
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Bucha de balão ou bruxa de vassoura na mão? (Ed. Zeus, 2005)
"De uma forma poética e bem humorada, 'Bucha de balão ou bruxa de vassoura na mão?' fala de um problema que incomoda muitas crianças - a língua presa, ou língua-de-trapos, como diz o texto. Aquele deslize da fala que pode causar 'um grande mal entendido (...) um ruído que atrapalha na hora da comunicação'. Brincando com maestria com as palavras, Fátima Miguez vai relatando o problema dos 'caçadores de letras' e segue contando a história de Tiago, 'um menino travador', que na hora de contar uma história, deixa seu ouvinte cheio de perguntas pois a falta das letras R e L desvirtuam toda a história. As rimas dão ao livro a leveza e o ritmo característicos da obra de Fátima Miguez, que continua inovando a cada livro, a cada novo poema, tratando de temas os mais diversos com delicadeza e simplicidade."
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Inventário do Lobo Mau (DCL, 2006)
"Inspirada em algumas fábulas de La Fontaine e no famoso conto Chapeuzinho Vermelho, a narrativa reveste-se de um conteúdo crítico de brasilidade ao reunir 30 provérbios em um processo de apropriação e reconstrução do fabulário tradicional."
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Onde está a Margarida? (Editora Lucerna, 2004)
"Margarida [...] é o ponto de partida nas viagens pela vida..." Com a maestria que lhe é peculiar, Fátima miguez demonstra, mais uma vez, sua versatilidade com as palavras e seu domínio num gênero para poucos: a poesia. Evocando tradicionais cantigas de roda, que permeiam e conduzem todo o texto, ONDE ESTÁ A MARGARIDA? fala sobre o amadurecimento, as fantasias e as descobertas da personagem título, uma menina-mulher em fase de crescimento."
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Seu Vento soprador de histórias (Manati, 2008)
"Com rimas, música, poesia e profundo conhecimento da tradição oral e do folclore infantil, a autora recria o imaginário que envolve as brincadeiras de roda, as cantigas e cirandas. Uma deliciosa parlenda. Um jogo literário e lúdico no qual o Vento cirandeiro, alquimista da energia, ora trava línguas, ora arranca suspiros e risadas da criançada. Um sopro de fantasia e festa na vida do leitor. Um antídoto contra as angústias da vida moderna. Uma brisa mansa e serena para unir as mãos de adultos e crianças na ciranda da vida e resgatar o melhor da infância."
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Brasil - Folião (DCL, 2007)
"As festas populares e a música brasileira foram escolhidas
por Fátima Miguez para representar a cultura nacional. A riqueza e a intertextualidade são garantidas por obras de artistas como Debret, Rugendas,
Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, entre outros,
e pelas pirogravuras de Mauricio Negro."
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As paredes têm ouvidos (Nova Fronteira, 2011)
"Diz o ditado que “as paredes têm ouvidos”, mas “não é ouvido de gente,/ mas ouvido inventado,/ com outro significado...” O provérbio que dá título a este livro, assim como tantos outros, pertence ao imaginário popular, ao acervo oral da humanidade. De fácil memorização por parte do falante, os provérbios fazem parte do repertório das crianças, antes mesmo da alfabetização. É a cultura popular se manifestando por meio de imagens, de combinações poéticas, imprimindo na infância a visão mágica do mundo.
“O dito popular é invento,/ brincadeira da infância/ no quintal do tempo.” De forma lúdica, bem ao gosto da criança, Fátima Miguez trata, assim, os provérbios divertindo o pequeno leitor e todos aqueles que embarcam na fantasia dessa tradição folclórica. As ilustrações de Cristina Biazetto dialogam com o clima bem-humorado do texto, dando asas à imaginação do leitor a promover uma pausa criadora de sugestivos significados."
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Sabores da Infância (Ed. Universo da Literatura, 2013)
Vamos visitar os versos iniciais do poema 'Sabores da infância' para abrir esse banquete poético da culinária infantil: "Cozinha de criança/ tem doce de todo paladar; / criança tem fome de inventar". Minha infância foi recheada de muita fantasia, cada doce que me era apresentado inquietaria minha imaginação com a inventividade dos nomes: papos de anjos; mil-folhas, maria-mole, pastel de vento, peitinho de moça, pé de moleque, olho de sogra, barriga-de-freira, sonho, brevidade, suspiro, entre outras. São lembranças agradáveis de um tempo mágico que, hoje, através da poesia, invento, reinvento para você leitor, brincar com os sabores e sabores da cozinha da infância que "não precisa de farinha;/ não precisa de balança;/ basta um gole de fatia / e uma dose de fantasia".
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Realizei esta pesquisa utilizando a internet (sites de editoras e lojas on line) para capturar as imagens das capas e sinopses dos livros.
Para saber mais sobre a Fátima Miguez, clique aqui.
Organizado por Ivanise Meyer